Hoje vamos esclarecer uma das dúvidas recorrentes que recebemos de diversas empresas que procuram a nossa equipe de consultoria patrimonial. Vamos falar sobre dois tipos de plaqueta de identificação de bens para controle de ativos imobilizados. E qual o melhor tipo para cada tipo de necessidade.

Se esta também é a sua dúvida, acompanhe o post de hoje e esperamos poder ajudá-lo a definir qual o tipo de plaqueta mais adequado para identificar e controlar os bens da sua empresa.

Boa leitura!

Qual a melhor plaqueta para controlar o Ativo Imobilizado: Código de Barras ou QR Code?

Temos publicado aqui no blog diversos posts que tratam sobre o tema, principalmente com a abordagem mais ampla em relação às plaquetas de patrimônio com a tecnologia R.F.I.D., mas hoje vamos falar sobre dois outros tipos de plaqueta de identificação de ativos imobilizados que também são muito procurado atualmente: a plaqueta com a tecnologia QR Code e a plaqueta com código de barras.

Plaquetas com tecnologia QR Code

Antes de abordamos a utilização do QR Code na prática, vamos definir o que é QR Code.

O QR Code é um código de barras bidimensional que pode ser escaneado facilmente por meio leitores hoje disponíveis em diversos tipos de câmeras e nos smartphones.

O QR Code tem seu nome originário do inglês QR (Quick Response) + code. Que em português se traduz como código de resposta rápida.

Muitas informações podem ser inseridas dentro de um QR Code, tais como: textos (interativos),  endereços de URI e URL,  números de telefone, mapas com localização georreferenciada,  emails,  contatos, SMS entre outros.

Quando surgiram no mercado, os QR Code eram utilizados basicamente para catalogar peças na produção de veículos, mas com o passar do tempo foram agregando outras aplicações, sendo utilizados em impressões gráficas (em revistas por exemplo),  em embalagens de produtos, em cartões de visitas e em  materiais promocionais. Atualmente o QR Code também é muito utilizado no gerenciamento de inventários e controle de  estoques em indústrias e comércio.

A popularidade dos QR Code se deu pelo fácil acesso aos usuários, tanto em criá-los quanto na sua leitura, visto que desde 2003 foram desenvolvidas inúmeras aplicações para ajudar os usuários a inserirem dados a partir de câmeras e telefones celulares. Programas de captura ou PCs com interface RS-232C podem usar um escâner para capturar as imagens. De acordo com o Wikipedia,  o padrão japonês para o código QR, JIS X 0510, foi lançado em janeiro de 1999 e corresponde ao padrão internacional ISO/IEC 18004, tendo sido aprovado em junho de 2000. Segundo o site da Denso-Wave, o “código QR é aberto para uso e sua patente, pela Denso-Wave, não é praticada”.

Como o QR Code pode ser utilizado para controle do Patrimônio?

Normalmente os QR Codes são utilizados para Marketing empresarial ou pessoal, porém os códigos QR podem conter várias informações diferentes, sendo elas por exemplo cartões pessoais, contendo seu nome, contato, e empresa onde trabalha. Ou também website, onde a pessoa fazendo a leitura com um smartphone o código levaria a pessoa diretamente a sua página online, porém, não precisam ficar limitados a esta utilização, as empresas podem adicionar informações sobre o equipamento em QR Code, por exemplo:

  • A data de instalação
  • A data da última revisão
  • Área ou pessoa responsável pelo equipamento
  • Informações sobre sua utilização
  • Data da próxima revisão, entre outras tantas informações

São exemplos de informações que podem constar junto ao equipamento, como se fosse uma plaqueta de TAG ou código de TAG, porém muito mais completa e disponível sem precisar estar com uma base de dados on line.

Plaquetas com Código de Barras (barcode)

As plaquetas com código de barras são as mais populares nas empresas quanto à identificação de bens no controle patrimonial. Elas são representações gráficas de dados numéricos e alfanuméricos, cuja a decodificação ou seja a leitura, é realizada por meio de um scanner específico. A leitura das informações é feita quanto o raio vermelho emitido pelo scanner percorre todas as barras do código.

Basicamente o código é composto por barras escuras separadas por espaços em branco, quando o leitor passa pelas barras escuras a luz é absorvida e quando passa pelos espaços claros a luz é refletida ao leitor. Dessa forma, com a composição dessa leitura o scanner captura e decodifica os dados que são compreendidos pelo computador. Nessa conversão, os dados são convertidos em letras e números, que podem por exemplo, trazer informações sobre um produto ou um bem patrimonial.

Os códigos de barras estão presentes em quase todos os produtos de consumidos no nosso dia a dia. Sua utilização é muito comum em diversas áreas da indústria, comércio e serviços.

Código de Barras para produtos – Os códigos de barras EAN-13 servem como identificação de seu produto no sistema de Ponto de Vendas dos lojistas. Qualquer produto, como por exemplo produtos alimentícios, CDs e DVDs, produtos naturais, verduras e legumes, roupas e vestuários, sapatos, entre outros utilizam códigos de barras EAN-13. As únicas exceções são livros (veja código ISBN) e medicamentos controlados. Também conhecido como GTIN-13, esse código de barras é usado no mundo todo, exceto EUA e Canadá.

Qual o melhor para controle de patrimônio ou controle de manutenção? QR Code ou Código de Barras?

Essa questão passa muito além das diferenças gráficas entre um e outro modelo, pois as estruturas são bem diferentes.

O código de Barras é elaborado de faixas pretas e brancas (listas), grosas e finas e coletado por feixe de luz. Já o QR Code tem codificação através de uma quadriculada e é coletado pela câmera de um dispositivo móvel.

Para fins de controle de Patrimônio a plaqueta de código de barras é a mais usual, por estar em uso há mais de 20 anos, tecnologia conhecida e amplamente difundida.

Já o QR Code tem característica e funcionalidade que se aplicam melhor ao controle de Manutenção dos equipamentos. Informações fundamentais e complementares ao código de barras.

No parágrafo acima apresentamos as qualidades e virtudes de cada uma do sistemas de identificação (QR Code e Código de barras), essa virtudes não são excludentes, ou seja, ambas plaquetas de identificação podem ser complementares, da seguinte forma:

O QR Code pode ser utilizado para o “controle de Manutenção” dos equipamentos e conter informações específicas sobre o equipamento, voltadas a esta necessidade de controle de prazos, peças, etc… para a devida prática da manutenção dos bens da empresa.

Já o Código de Barras mantém sua funcionalidade habitual para a identificação dos bens do Ativo Imobilizado. Ambas soluções, somadas, se complementam e resultam na melhor prática para controle dos equipamentos da uma empresa, une a necessidade do controle de manutenção ao controle contábil e físico dos bens do Patrimônio. Para sua implementação a Global Consult oferece o serviço de inventário físico dos bens com a fixação de plaquetas de código de barras e também as plaquetas de identificação QR Code, simultaneamente.

Esperamos poder tê-lo ajudado a escolher o melhor tipo de plaqueta de identificação patrimonial para sua empresa, mas caso tenha qualquer questão, entre em contato conosco para que possamos esclarecer suas dúvidas.

No próximo post vamos aprofundar mais o assunto, falando sobre as funcionalidades da plaqueta de QR Code para controle de Manutenção e para inventários de Imobilizado e/ou Estoques.

Quer saber mais sobre este e outros assuntos relacionados ao Inventário Patrimonial? Entre em contato com a nossa aquipe pelo telefone 0800- 009.5555 ou pelo nosso formulário de contato.

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